3º ano do Ensino Médio é o primeiro a retornar as aulas

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A maioria das escolas da rede estadual segue elaborando o plano de contingência para garantir que o Apoio Pedagógico Presencial inicie com segurança para alunos e professores. O retorno das atividades presenciais está autorizado apenas nas escolas que estiverem nas regiões em azul (risco moderado) e amarelo (risco alto) no mapa de risco para Covid-19 do Governo do Estado e tiverem o plano de contingência aprovado pelo Comitê Municipal.


 


 


Nas quatro regiões de Saúde em amarelo no mapa, ficam 13 CREs (Coordenadorias Regionais de Educação), que respondem por 205 escolas estaduais com Ensino Médio e público-alvo para frequentarem o Apoio Pedagógico Presencial ainda em 2020. As 13 regionais de educação, que cobrem 107 municípios, concentram um universo de 14,5 mil alunos de 3º ano do Ensino Médio na rede estadual. Porém, o número de estudantes que deve retornar às atividades presenciais é menor.


 


 


São 1.420 alunos com dificuldades de aprendizagem e que não participaram do ensino remoto, que foram identificados em cada unidade escolar. O 3º ano do Ensino Médio é o primeiro ano a retornar ao apoio pedagógico, conforme a escala estabelecida pela Diretoria de Ensino da SED (Secretaria de Estado da Educação).


 


 


Data de referência e flexibilidade


 


 


Na última semana, CREs nas áreas em que atividades presenciais podem ser retomadas solicitaram à SED a flexibilização de datas para entrega dos planos de contingência das escolas, uma vez que a rede estadual tem a próxima segunda-feira (19) como uma data referencial. As equipes técnico-administrativas das escolas encontram-se em formação e elaborando os planos, e, em algumas localidades, os próprios Comitês Municipais estão se estabelecendo. Paralelamente, as 1.065 escolas estaduais mantêm as atividades remotas para os mais de 525 mil alunos da rede estadual.


 


 


O secretário de Estado da Educação, Natalino Uggioni, explica que este é o momento de transição das ações em âmbito estadual para a individualização das ações por unidade escolar, com o suporte da SED. 


“Devemos confiar na experiência e na responsabilidade de cada equipe escolar. Constatamos uma participação ampla, nesta logística inédita e complexa que desenvolvemos. Há uma série de regras que dependem do ritmo de cada escola, como a distribuição de turmas, a formação dos Comitês Municipais e as demandas de gestão de pessoas. Tudo isto vai devolver uma oportunidade aos alunos com mais dificuldades. A educação pública de Santa Catarina entra para a história pela proatividade e excelência na atuação nessa pandemia”, defende o secretário.


 


Fonte: ND



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