Começa o período de colheita de arroz em Camboriú

  • CAMBORIÚ -
  • 19/02/2019
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Expectativa inicial de produção de arroz para safra 2018/2019 é de cerca de 160 mil sacas. A estimativa é movimentar cerca de R$ 6 milhões para produtores do grão no município


Os rizicultores de Camboriú iniciaram, neste mês, o período de colheita de arroz – que segue até a primeira quinzena de abril. Cerca de 46 famílias de produtores da área rural irão colher cerca de 160 mil sacas do grão, de acordo com estimativa da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). No município, 900 hectares são ocupados com as plantações.

Para apoio aos produtores, a Secretaria de Agricultura de Camboriú oferece maquinário, principalmente para preparação de solo. A Epagri fica responsável pela assistência técnica, no qual atua principalmente com transferência de tecnologias no preparo do solo e adubação, identificação de pragas e doenças, aplicações de defensivos e manejo de irrigação. Além disso, a empresa auxilia os rizicultores na busca de financiamento para a atividade por meio de projetos como o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) – sendo custeios para financiar os custos de produção e para investimentos da infraestrutura de produção.

A saca do arroz está avaliada em R$ 37 reais. Com o valor, a colheita do grão irá movimentar cerca de R$ 6 milhões para os rizicultores de Camboriú. No entanto, segundo o extensionista da Epagri, Oderlei Marcio Anschau, é provável que o município registre uma queda na produtividade em virtude das secas dos meses de dezembro e janeiro, assim como as cheias nos últimos dias.

“Hoje, a rizicultura é a principal atividade agrícola de Camboriú. A atividade, originada na agricultura familiar, enriquece a cultura do município e desenvolve a economia. O município foi fundado por produtores de arroz e é comum vermos nas propriedades equipamentos usados por outras gerações e de tecnologia de ponta, mostrando a evolução tecnológica empregada nos cultivos. A prática também gera renda aos demais moradores das comunidades e do município envolvidos de alguma forma na cadeia produtiva”, analisa Anschau.



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